Durante o sinistro reinado do coronavírus — que esperamos não ser tão longo que nos mate a todos —, não custa lembrar que ameaças como esta sempre acompanharam a vida do homem neste planeta. Deve ser mera coincidência, mas a primeira obra de nossa literatura, a Ilíada, começa exatamente descrevendo uma peste que se abate sobre o exército grego. Homero, como o leitor deve saber, preferiu não contar toda a guerra contra Troia, limitando-se a narrar os cinquenta e poucos dias que culminarão com a morte e os funerais de Heitor, o maior de todos os troianos.
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