Todos aqueles que são mais velhos do que jovens – como este que vos escreve – já deveriam ter se apercebido de que a memória não é sempre um banco confiável, no qual depositamos todas as nossas lembranças para sacar quando quisermos. Na verdade, ficaria melhor compará-la a um queijo – mais precisamente a um Gruyère, cheio de buracos, por onde podem fugir as informações que tínhamos entesourado ou de onde podem brotar falsas recordações.
O Prazer das Palavras
Brizoletas
Quando minha lembrança parece não concordar com a lembrança que os outros têm sobre o mesmo tema, é hora de conversar
Cláudio Moreno
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