Cláudio Moreno
Uma colega de Belo Horizonte, Patrícia L., manda uma mensagem que é quase um desabafo: "Prezado Professor, saúde. Há vinte anos leciono Língua Portuguesa na rede pública e confesso que meu trabalho, se nunca foi fácil, vai ficando mais difícil a cada dia que passa. Imagine o senhor que a nossa Câmara Municipal aprovou, esta semana, em primeiro turno, um projeto de lei que determina que os cargos e funções constantes em documentos públicos sejam designados tanto no masculino quanto no feminino! Segundo a autora do projeto, a gramática machista [sic!] torna invisível o trabalho da mulher, quando se fala, por exemplo, em concurso público para o cargo de procurador, e não de procurador e procuradora. Nosso bom e velho Mattoso Câmara deve estar esperneando na tumba!".
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