Cláudia Laitano
Venho acumulando provisões para enfrentar algum tipo de distanciamento social compulsório há pelo menos 50 anos. Os livros nunca lidos, os filmes e séries para ver antes de morrer (não literalmente, por favor), os idiomas para aperfeiçoar, tudo isso estava prontinho, em uma gaveta mental, aguardando que a oportunidade de isolamento obrigatório se impusesse. Então. Como não estou presa, exilada ou escondida em um bunker subterrâneo esperando a poeira nuclear baixar, posso compartilhar com vocês alguns dos meus passatempos domésticos durante esta quarentena. A eles.
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