Cláudia Laitano
No século 14, quando a peste negra dizimou cerca de um terço da população da Europa, a ciência ainda não estava suficientemente desenvolvida para entender o que causava a doença e como ela era transmitida. Desorientados e com medo, nossos antepassados fizeram o que estava a seu alcance: rezaram, testaram curas que não curavam e caçaram culpados que não tinham culpa. Enquanto judeus e outros bodes-expiatórios eram perseguidos e mortos à toa, a bactéria que causava a doença continuava fazendo seu trabalho, pulando dos ratos para as pulgas e das pulgas para o homem, sem respeitar fronteiras ou credos religiosos.
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