O Grêmio anunciou oficialmente a nova composição do departamento de futebol e agora trabalha para contratar a nova comissão técnica e os primeiros reforços para 2025. Os nomes de Alexandre Rossato e Guto Peixoto assumem com a responsabilidade de mudar o atual status do clube e do time, e essa é a principal pergunta que faz a partir de agora.
Qual é o efeito prático que esses dirigentes podem trazer a esse ambiente?
Alexandre Rossato, novo vice-presidente de futebol, é um dos pilares políticos e principais nomes da gestão Alberto Guerra. Nos dois primeiros anos, foi o principal parceiro do presidente e sempre esteve perto, principalmente, de Antônio Brum.
Já Cesar Augusto Peixoto, que assume como diretor de futebol, não fazia parte da diretoria e se une a gestão para agregar. Esteve, inclusive, com Romildo Bolzan nos momentos difíceis do Grêmio e nunca deixou de colocar a “cara a tapa” pelo clube, o que sempre precisamos valorizar.
A ação de levar Guto Peixoto tem, também, um efeito na política do Grêmio. O novo dirigente é um dos líderes do grupo de Romildo que foi muito atacado durante a campanha pelos atuais dirigentes. Com a ação, em tese, a eleição que será realizada em setembro de 2025 ganha um ingrediente importante para uma nova composição política.
Além do anúncio de Rossato e Peixoto, o Grêmio manteve Luiz Vagner Viviam como executivo de futebol, o que indica que os contatos revelados nos últimos dias já eram conduzidos por ele. Vamos apostar que, sem os vícios do antigo departamento, ele possa crescer e dar uma contribuição mais efetiva ao clube.
O Grêmio, com isso, se volta a prática, e os novos dirigentes terão a dura tarefa de mudar tudo e escolher nomes que possam dar outra cara a clube após a Era Renato. Hora de dar tempo e confiança a Rossato, Peixoto e Viviam, com a certeza de que todos sabem o que não deu certo. O Grêmio já sabe quem poderá mudar a nossa história e nos resta torcer muito para que dê tudo certo.