O trabalho do técnico Renato Portaluppi é muito elogiado internamente no Grêmio. Para a grande maioria das pessoas, a sustentação do trabalho está baseada na liderança do ídolo. Mesmo assim, algumas contestações ganham forma a cada dia que passa e essa discussão necessita, também, de explicações.
O Grêmio, nesta janela, fez altos investimentos. A aposta nos jovens jogadores sul-americanos é tida como uma cartada de mestre no ambiente tricolor. O acerto no craque Monsalve traz força para o trabalho do departamento de futebol e é motivo de muitos elogios da imprensa e dos torcedores tricolores. Por outro lado, a pouca utilização de Arezo e Aravena começa a gerar cobranças a Renato, e este é ponto principal da nossa conversa.
Quando o Grêmio buscou estes atletas, um trabalho minucioso encabeçado por Brum, chegou a nomes que poderiam fazer a diferença no time e, também, nas finanças. Arezo, por exemplo, era um antigo sonho do dirigente e do clube. Aravena também entra na mesma linha de raciocínio, mas Renato parece desconsiderar o trabalho de busca e escolhe os atletas pelo olho de um ou outro treino, criando definições muito criticadas por quem acompanha.
Monsalve acabou sendo, mesmo forçadamente, apenas uma exceção. Os poucos minutos dos outros dois nos últimos jogos é motivo de críticas, e uma queda de braço subliminar ganha força.
A derrota para o Atlético-MG, do ponto de vista das escolhas do treinador, trouxe o assunto à tona mais uma vez. O Grêmio retoma os trabalhos apenas na próxima quinta-feira (5), e Arezo e Aravena voltaram à discussão.
Contra o Bragantino, dia 15, veremos se as contestações farão Renato mudar de ideia ou se os dirigentes seguirão lutando, sem sucesso, pela tentativa de ver os investimentos do clube atuando com a camisa do Grêmio.
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