A polêmica está criada. O Grêmio já sabe do interesse do Boca Juniors por Marchesín e qual é a vontade do goleiro.
O clube gaúcho tem algumas posições que precisam ser respeitadas e que serão definitivas nesta negociação. A multa rescisória, por exemplo, é um ponto a ser analisado.
Qual será o futuro de Marchesín?
Marchesín foi contratado no ano passado e assinou um contrato de dois com o Grêmio. Neste momento, o goleiro está vivendo apenas o final do primeiro ano do seu contrato, e a multa rescisória para clubes do Exterior supera os 10 milhões de euros.
Ou seja, a vontade do Boca esbarra em um contrato que precisa ser respeitado, ou amplamente negociado.
Marchesín já disse que tem interesse de jogar em Buenos Aires e vestir a camisa do seu clube do coração, o que é legítimo.
O Grêmio, por outro lado, deseja a permanência do jogador. A contratação, no ano passado, foi feita depois de um estudo, e Marchesín é visto como fundamental no trabalho desta temporada.
Mesmo respeitando a posição do goleiro, o clube não parece sensível a uma simples liberação e vai cobrar alto a sua saída. Se diz que o Boca fará uma proposta de 2 milhões de dólares pelo atleta de 36 anos.
Em razão de tudo isso, temos um grande impasse: de um lado, a vontade do atleta e do Boca Juniors, e, do outro, a vontade do Grêmio e um contrato bem redigido. O clube gaúcho sabe que ter um jogador descontente em um ambiente não é bom para ninguém, mas simplesmente rasgar um contrato não pode ser visto como o melhor caminho.
A bola, por tudo, está com o clube argentino. Se quiser fazer a vontade do jogador e levá-lo, terá de procurar o Tricolor e chegar a um valor que possa minimamente indenizar o que o Grêmio organizou e planejou.
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