O técnico Renato Portaluppi, invariavelmente, está envolvido em uma discussão que eleva o tom entre os gremistas. O eterno assunto que discute a utilização de jovens jogadores no lugar de jogadores experientes ganhou mais uma vez as manchetes do Grêmio após a dura derrota para o Flamengo.
Parte da torcida pediu mais espaço para Cuiabano e Ronald e a contratação de Luan, com 30 anos, acabou recebendo algumas análises negativas também por este aspecto: tirar espaço dos meninos. Renato, de fato, enfrenta essa crítica pelo seu período pregresso no Grêmio. O técnico tricolor carrega esse conceito como se fosse uma cicatriz, que insiste em não cicatrizar.
Desta vez, no entanto, a história se mostra diferente. Se é verdade que em outros momentos no clube Renato insistiu em nomes veteranos e de pouca produção, desta vez a história está sendo muito diferente. Adriel, Gustavo Martins, Cuiabano, Mila, Ronald, Wesley, Zinho, Nathan Fernandes, Freddy, Lian, Gustavo Ramos são apenas alguns dos nomes que o treinador tem aproveitado neste novo momento da relação do Grêmio com as suas categorias de base. No atual trabalho, Renato não merece nenhum tipo de crítica no que diz respeito a essa eterna discussão.
O trabalho de aproximação dos jovens com o profissional está sendo feito diariamente e esse parece ser o ambiente propício para o aproveitamento mais cedo (outro ponto de crítica) destes atletas. O Grêmio, na prática, espanta estas críticas e prepara novos lançamentos. O futuro só não está nos jovens quando eles são o presente e é isso que o clube está construindo atualmente.