Um clube do tamanho do Grêmio produz histórias todos os dias, cria ídolos e também movimenta vilões. Muitas vezes, o ilusório do torcedor esconde, nas narrativas, a verdade. Essa é uma lógica natural. Aqui, no entanto, o respeito a verdade e o Tricolor sempre estarão à frente de qualquer jogador, por maior que possa ser.
E, nesta sexta-feira (28) em que GZH noticia o adiantamento do fim do contrato de Suárez com o Tricolor, eu vou contar um bastidor que toca o camisa 9, craque uruguaio e ídolo da torcida.
Na última quarta (26), o pré-jogo foi muito mais agitado do que imaginamos. E contou, mais uma vez, com a habilidade dos protagonistas Alberto Guerra, o vice-presidente Antônio Brum e, principalmente, Renato Portaluppi.
Até a terça-feira (25), aproximadamente 24 horas antes do início do jogo, Suárez estava fora da partida contra o Flamengo. Ele seguia insistindo em sair para atuar em Miami com Messi. O Grêmio batia o pé na multa e dificultava as coisas. Mesmo incomodados, os dirigentes gremistas entendiam a importância do jogador e tentavam conciliar. E conseguiram.
Um documento liberando Suárez do segundo ano do seu contrato com o Grêmio acabou escalando o centroavante contra o Flamengo. O craque uruguaio chegou, no meio da tarde, na concentração, e foi escalado por Renato. O resto, todos viram. O Grêmio tomou um vareio do Flamengo.
O que você, torcedor do Grêmio, pensa sobre isso? Esse bastidor teve relação com o rendimento do time?
Eu penso que sim. Por melhor e maior que seja o jogador — e Suárez é gigante — o Grêmio estará sempre acima de tudo e a administração destas situações sempre afeta a concentração de um jogo do tamanho da partida de quarta-feira.