Depois dos Jogos Pan-Americanos, Santiago está agitada com o Parapan, que teve início na última sexta-feira. E para o Brasil um gosto ainda mais especial, afinal a delegação que está na capital chilena deverá liderar o quadro de medalhas até o próximo dia 26, quando a competição será encerrada..
Até o momento são mais de 80 pódios, com 36 medalhas de ouro e a tendência é que a delegação brasileira chegue às 300 medalhas, com uma centena de douradas no peito de nossos atletas. Aliás, aqui cabe a reflexão que o esporte sempre propicia. Em um país onde a inclusão ainda está bem longe do ideal, o movimento paralímpico dá exemplo de como é possível diminuir distâncias.
Djokovic de olho no ouro olímpico
Maior vencedor da história dos torneios de Grand Slam, detentor do recorde de troféus do ATP Finals e terceiro maior ganhador de títulos da Era Aberta (profissional), com 98 conquistas, o sérvio Novak Djokovic deu mostras de que ainda vai seguir reinando por mais uma ou duas temporadas no circuito.
Se em 2023 ele ganhou três Slams (Australian Open, Roland Garros e US Open) e foi finalista de outro (Wimbledon), superado em batalha épica pelo espanhol Carlos Alcaraz, o tenista de 36 anos provou na semana que passou, que está em plena forma ao conquistar o Finals em Turim. E mais, adiantou seu próximo objetivo. Djoko quer o ouro olímpico em Paris-2024, nas quadras de Roland Garros.
Para quem já venceu praticamente tudo não é missão impossível. O principal adversário do sérvio, que chegará aos 37 em maio do próximo ano deverá ser mesmo o tempo e a condição física. Mas caso chegue em condições ideais, o atual número 1 do mundo deverá atingir o objetivo e até começar a encaminhar um final de carreira com todos os recordes atingidos.
A volta de Bernardinho vai solucionar a crise no vôlei brasileiro?
Os bastidores do vôlei brasileiro estão bastante agitados. Aliás, sempre estiveram. E desde a troca de comando na seleção masculina, após o tri olímpico na Rio-2016, uma grande disputa acontece pelo cargo de técnico da seleção masculina.
Com Bernardinho no posto, os resultados e sua forma de dirigir não davam margem para trocas ou especulações. Mas desde a entrada do gaúcho Renan Dal Zotto a pressão passou a existir e uma disputa silenciosa passou a acontecer.
A disputa atingiu trocas na comissão técnica, que teve Marcelo Fronckowiak e Carlos Schwanke como auxiliares e por vezes interinos, com saídas que não foram explicadas. Os resultados não ajudaram muito, especialmente o quarto lugar em Tóquio. Aliado a isso uma troca de geração também tem contribuído para essa crise. Outro detalhe importante é que a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) passou a ter problemas de gestão, algo similar ao futebol, onde a CBF perdeu o rumo nos últimos anos.
Dessa forma, a saída de Renan não surpreendeu e a demora da CBV de anunciar o substituto lembra a seleção de futebol no pós-Copa. A solução parece ser a volta de Bernardinho. Mas e depois de Paris-2024?