Fortemente identificado com o setor rural, o presidente Jair Bolsonaro começou seu mandato mexendo em temas sensíveis ao agronegócio, como identificação, delimitação, demarcação e registro de territórios indígenas – competências que passaram a ser do Ministério da Agricultura e não mais da Fundação Nacional do Índio (Funai). O próprio órgão indigenista deixou a pasta da Justiça no início do mês para ser incorporado à dos Direitos Humanos. Com 19 territórios em estudo pelo governo para possível demarcação, o maior número entre todos os Estados, o Rio Grande do Sul será afetado pelo cenário de mudanças.
Questão agrária
RS é o Estado com mais áreas em estudo de demarcação de terras indígenas
Bolsonaro já declarou que, se depender dele, "não tem mais demarcação"; posicionamento é apoiado pela Farsul e rechaçado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil
Marcelo Kervalt
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