O incêndio florestal iniciado no dia 27 de janeiro na Serra do Amolar, principal santuário de biodiversidade em fauna e flora do Pantanal do Mato Grosso do Sul, já queimou mais de 1,5 mil hectares de vegetação nativa. As informações são do portal G1.
O fogo começou em uma das regiões mais preservadas do bioma, que só pode ser acessada de barco ou helicóptero. Os brigadistas do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), que atua na conservação do Pantanal há mais de 20 anos e tem sua base na Serra do Amolar, combatem as chamas desde sexta-feira (26). São 22 brigadistas que precisam percorrer até 40 quilômetros, todos os dias, para combater as chamas.
Nos primeiros dias, as equipes não conseguiram acesso ao local do início do incêndio. Só a partir de segunda-feira (29) que os homens do IHP e do Corpo de Bombeiros puderam acessar a região montanhosa de barco.
A área afetada pelo incêndio fica a cerca de cem quilômetros da área urbana de Corumbá. No entanto, a Serra se estende também por Cáceres (MT) e também pela Bolívia, país vizinho.
A Serra do Amolar é formada por um conjunto de montanhas que alcançam altitudes de até mil metros e extensão de 80 quilômetros, além de ser banhada pelos rios Paraguai e Mirim. O local também é casa de vários animais considerados ameaçados de extinção. É considerada uma das regiões com maior potencial turístico do Pantanal por suas belas paisagens.