Começa nesta terça-feira (8) a Cúpula da Amazônia. O evento reunirá, até quarta-feira (9), em Belém, no Pará, chefes de Estado dos oito países integrantes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA): Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. O presidente Lula, que cumpre agenda no norte e nordeste do país nos últimos dias, estará no encontro — ele chega a Belém ainda na noite desta segunda-feira (7).
No primeiro dia, serão apresentadas às autoridades propostas produzidas durante o evento Diálogos Amazônicos, que ocorreu dias antes na mesma cidade. Caberá aos governos dos países que integram a OTCA avaliar o material e decidir quais sugestões serão acatadas.
Segundo o Estadão, o objetivo do governo federal é convencer os países da região a assumir a meta de desmate zero na Amazônia – o que o Brasil prometeu fazer até 2030. Para que isso seja possível, Lula terá de equilibrar interesses das outras nações envolvidas e lidar com as contradições internas do governo.
No final da reunião do dia 8, os países amazônicos devem adotar a Declaração de Belém, que estabelece uma nova agenda comum de cooperação regional em favor do desenvolvimento sustentável da Amazônia, que concilie proteção do bioma e da bacia hidrográfica, inclusão social, fomento de ciência, tecnologia e inovação, estímulo à economia local e valorização dos povos indígenas e comunidades locais e tradicionais e seus conhecimentos ancestrais.
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima participou, ainda neste domingo (6) dos Diálogos Amazônicos, evento com representantes de governos e da sociedade civil. A ministra Marina Silva defendeu que é momento de pensar coletivamente.