O Museu de Ciência e Tecnologia (MCT) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) fará, na sexta-feira (31), às 10h, uma live no Tik Tok com o tema "O espaço de exposição do Museu". Na transmissão ao vivo, que tem duração máxima de 40 minutos e poderá ser acompanhada no perfil da instituição (@museudapucrs), serão mostrados os diferentes espaços do local.
A live faz parte da campanha #MuseuSemFronteiras, criada pelo Tik Tok em conjunto com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). A ação reúne um conjunto de museus públicos e privados. O Museu da PUCRS é o único universitário entre os participantes.
De acordo com a representante da coordenadoria de projetos museológicos do MCT, Simone Flores Monteiro, a experiência virtual é mais um meio de comunicação com o público que gera aprendizado.
— No momento em que estamos vivendo, essa comunicação contribui para a dignidade social, pois o público que não conhece pode se beneficiar de experiências e patrimônios museais — afirmou.
Exposição digital
Com o distanciamento socia, a PUCRS criou em seu site um espaço que conta com a atividades online relacionadas ao museu, dentre elas uma exposição virtual. Simone, afirma, contudo, que a virtualidade não resolve o problema por inteiro.
— A experiência e a vivência permitem a sociabilidade, o crescer com o outro — avaliou.
Por outro lado, disse acreditar que o recurso online permite aproximar conhecimento das pessoas, contribuindo para reduzir o medo a partir da ciência.
— Não teria sentido ser diferente, afinal tudo o que o MCT guarda, conserva, pesquisa contribui para a valorização da vida, para que o homem se entenda como parte da natureza, sabendo que tem um papel importante — disse.
Segundo a coordenadora educacional do MCT, professora da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, Renata Medina da Silva, o principal desafio ainda é o acesso ao ambiente virtual.
— Mesmo com propostas educativas, lúdicas e interativas, como os vídeos da exposição Marcas da Evolução e o quiz com o mascote do museu, o Eugênio, a questão ainda é fazer com que todo esse universo de possibilidades chegue às pessoas, pra que elas possam usufruir esses conteúdos, sobretudo os estudantes da rede pública de ensino — explicou.