Luis Fabiano Quinteiro Jaques, 22 anos, foi condenado a 44 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão em regime fechado. Ele foi sentenciado, na madrugada desta quarta-feira (23), por torturar e matar o filho, o bebê Márcio dos Anjos Jaques, de um ano e 11 meses, em agosto de 2020. Cabe recurso da decisão, mas sem direito a liberdade. O réu está preso preventivamente.
Conforme o Ministério Público (MP), o menino morreu em 17 de agosto de 2020, quatro dias após o pai bater na cabeça dele porque a criança não parava de chorar. A perícia apontou que a causa da morte foi sangramento e inchaço no cérebro por conta das pauladas.
Além disso, conforme os médicos que atenderam o bebê, ele apresentava quadro de desidratação e desnutrição, e teve parte dos dentes arrancados.
A decisão da Justiça considerou que Luis Fabiano é culpado pelos crimes de homicídio doloso qualificado e tortura contra o bebê. Na época em que cometeu o crime, o réu tinha 18 anos.
No julgamento, que teve início na manhã de terça-feira, o advogado de defesa, Gustavo Segala, sustentou que o autor do crime foi o irmão de Luis Fabiano, junto com a namorada, que também respondem em outro processo por maus-tratos ao bebê seguido de morte. Porém, neste caso, ainda não houve julgamento.
A reportagem de Zero Hora entrou em contato com a defesa do réu, que ainda não se manifestou. O espaço está aberto para manifestações.