A Justiça marcou para 11 de setembro a audiência de instrução dos quatro réus pela morte da professora Diná Hadres, 53 anos, em Portão, no Vale do Sinos. Eles foram presos em 12 de março, um dia após o crime, e permanecem detidos em regime fechado.
A prisão preventiva dos quatro investigados foi decretada pela juíza Fabiana Pagel em 14 de março, quando eles foram encaminhados ao sistema prisional. Os nomes dos réus não foram divulgados pela Justiça, mas Zero Hora apurou que eles são Brayan Wagner Da Silveira Araujo, Diogo Augustin Santos, Ketlin Adrieli Gregorio Machado e Luis Daniel Mesquita Amaro.
A professora foi morta em um assalto por volta das 18h do dia 11 de março, uma segunda-feira, na Rua Boa Vista, no município de Portão. Ela aguardava, dentro do carro, o marido descer de um ônibus, quando foi abordada por dois suspeitos armados. Outros dois estavam esperando em um veículo.
Conforme testemunhas, no momento do assalto, o marido de Diná desceu do ônibus. Ela teria se assustado e chamado pelo nome do companheiro, quando os réus atiraram. Eles fugiram sem levar o veículo dela.
O Corpo de Bombeiros prestou os primeiros socorros e levou a vítima para o hospital de Portão, mas ela não resistiu aos ferimentos. Uma filha do casal também estava no carro com ela, mas não se feriu.
A polícia localizou dois dos suspeitos na tarde da terça-feira, 12 de março, em Nova Santa Rita. Um deles estaria junto com o executor dos disparos e teria anunciado o assalto. A segunda pessoa presa é a mulher, que permaneceu dentro do veículo utilizado durante o crime.
Os outros dois suspeitos, que seriam o motorista do carro e o autor dos dois disparos que vitimaram Diná, foram detidos na Lomba do Pinheiro, na zona leste da Capital, durante a noite daquela terça-feira.
O que dizem as defesas
O advogado Jorge da Silva Ferreira, que representa Luis Daniel Mesquita Amaro, emitiu uma nota na qual diz que "a defesa expressa imenso pesar e solidariedade à família e comunidade escolar na qual a Professora Dina fez parte. E torce que tão logo a cidade de Portão posso seguir seu destino com Justiça. Por fim, se reserva no direito de comentar o caso apena nos autos do processo".
O advogado Jefferson dos Santos, que representa Brayan Wagner Da Silveira Araujo, informou que "a defesa só irá se manifestar nos autos do processo", bem como a Defensoria Pública do Estado, que representa Diogo Augustin Santos e Ketlin Adrieli Gregorio Machado.