Durante buscas da Operação Falso Grau, a Polícia Civil apreendeu um diploma falso que servidor público teria usado para receber função gratificada e vantagens financeiras a que não teria direito.
Segundo a polícia, ele apresentou o mesmo documento quando trabalhou como assessor parlamentar na Câmara de Vereadores em Porto Alegre, em 2012, e para fazer concurso em Canoas, em 2013.
O trabalho é da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª Decor). A apuração indica que entre março e dezembro de 2012 ele trabalhou como assessor parlamentar em um gabinete da Câmara da Capital. Neste período, teria recebido ao menos R$ 11 mil irregularmente com base no documento falso.
Depois, ele fez concurso em Canoas para o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Canoas (CanoasPrev). Com o diploma de jornalismo, da PUC-RIO, ele teria recebido cerca de R$ 400 mil a mais do que teria direito sem ensino superior. Na manhã desta terça-feira (16), o documento foi apreendido na casa do investigado.
A polícia não revela o nome dele. A reportagem apurou que ele já ocupou as funções de presidente e de vice-presidente do CanoasPrev. Atualmente, o investigado está em licença-saúde. O caso foi levado às autoridades pela própria autarquia. Em quatro meses de investigação, a polícia verificou que o suspeito não havia se formado na universidade do Rio.