A causa de morte de Everton Junior, ex-jogador da base do Grêmio, ainda é um mistério. A Polícia Civil não concluiu as investigações sobre o que levou a óbito o ex-atacante de 30 anos, que, segundo a Brigada Militar, foi encontrado com vida, mas com sinais de agressão na madrugada de 13 de fevereiro, em Porto Alegre.
De acordo com a delegada Carolina Bamberg, da 20ª Delegacia de Polícia da Capital, a equipe precisa dos laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) para dar sequência às diligências. Questionado por GZH, o IGP argumenta que a necropsia não foi concluída porque faltam exames laboratoriais e não informou prazos para que o trabalho tenha desfecho.
Relembre o caso
De acordo com a Brigada Militar (BM), Everton Junior estava na Rua Oscar Schneider, no bairro Medianeira, por volta das 4h30min, quando recebeu atendimento do Samu e foi transportado ao Hospital de Pronto-Socorro (HPS). Ainda segundo a BM, a vítima estava com vida quando chegou ao hospital.
Ainda em fevereiro, uma das irmãs de Junior, Fernanda Bierhals, de 22 anos, disse a GZH que a família teve acesso a imagens sobre o fato e que o material foi repassado à Polícia. O conteúdo das filmagens, porém, não foi revelado para não prejudicar as investigações.
O ex-jogador estava afastado do futebol há aproximadamente um ano. O último clube pelo qual atuou foi o Angra dos Reis, do Rio de Janeiro, em 2022. Antes, jogou por equipes como São José, São Luiz, Aimoré, Atlético Sorocaba, Boa Esporte, Inter de Lages, Tubarão e Joinville.
