Está marcado para a próxima segunda-feira (13) em Agudo, na Região Central, o julgamento de Rosângela Lipke, acusada de mandar matar o empresário do setor de transportes Ediér Antônio Bernardini, 56 anos, de quem era ex-companheira. O homem foi morto a facadas, em 2012, em frente à empresa do qual era proprietário.
Por cinco vezes, o júri foi remarcado ou suspenso por diversos motivos — como a saída da defesa da ré do plenário e também por questões de saúde envolvendo Rosângela. Em 2019, em um julgamento que já durava 11 horas, a sessão foi anulada porque a ré, que estava grávida, passou mal.
Além dela, será julgado Valter André da Silva, acusado de ser um dos autores do crime. Outros dois homens também respondem pelo assassinato: Diones Crumenauer dos Santos e Gelson da Silva foram separados do processo e serão julgados em outra ocasião.
Conforme a denúncia, Valter, Diones e Gelson foram responsáveis pelas agressões contra a vítima e pelo assassinato. Todos os réus respondem por homicídio qualificado por motivo fútil, por promessa de recompensa, com emprego tortura e por emboscada.
Ainda segundo a denúncia do Ministério Público, Rosângela seria a mandante do crime, que ocorreu em 30 de setembro de 2012. Ela teve um relacionamento com Ediér e teria passado a exigir dinheiro e bens dele. A vítima chegou a registrar uma ocorrência por ameaça de morte pouco antes de ser assassinada.
O empresário foi encontrado amarrado, com sinais de tortura, no portão da empresa que ele administrava. A vítima tinha lesões na face, no tórax e nas pernas e morreu devido a uma facada no abdômen.