O Governo do Estado do Rio Grande do Sul pretende publicar nos próximos dias o edital para compra das câmeras corporais que serão utilizadas nos uniformes de policiais gaúchos. Conforme o diretor de Informática da Brigada Militar, tenente-coronel Alex Sander Pinheiro Severo, a ideia é que até metade de novembro haja a publicação e até início de dezembro a empresa seja escolhida, já fornecendo os primeiros equipamentos.
— Acredito que até lá a gente já tenha o encaminhamento do processo para ver a empresa que ganhou a licitação, para pegarmos os primeiros equipamentos para testar — destaca o oficial.
Serão adquiridas, nesta primeira etapa, mil câmeras corporais, sendo 900 para a Brigada Militar e cem para a Polícia Civil. Inicialmente, os equipamentos serão distribuídos para os policiais de Porto Alegre. A gravação começará quando o policial retirar a câmera da base de carregamento e colocar no uniforme e seguirá ao longo de todo o turno de trabalho. Além das imagens, haverá registro de áudio. O equipamento também contará com um botão de pânico, que poderá ser acionado quando o agente precisar de ajuda.
Cada passo do policial poderá ser acompanhado em tempo real pela central de monitoramento, que ficará no Centro de Comando e Controle da Secretaria Estadual de Segurança Pública, em Porto Alegre. O policial também poderá criar eventos, quando for atender uma ocorrência, por exemplo.
— A partir de quando estiver na tag de evento, a sala de comando pode acompanhar, pode fazer live streaming (transmissão ao vivo), por exemplo — explica o tenente-coronel.
A ideia é que 100% do policiamento ostensivo de Porto Alegre tenha câmeras corporais nessa fase inicial. Entre equipamentos e sistema, o custo será de R$ 900 por mês por cada câmera monitorada.