A 1ª Delegacia de Polícia de Viamão prendeu nesta semana uma mulher suspeita de participar de furtos e roubos em estabelecimentos comerciais da cidade. O que chamou atenção dos agentes foi o fato de que a investigada, contando a ação desta semana, foi presa 14 vezes desde 2010, por furtos e outros crimes relacionados.
Desde dezembro de 2021, foram quatro detenções. No últimos anos, a mulher esteve duas vezes em prisão domiciliar e fugiu do sistema prisional uma vez. No total, tem 24 antecedentes criminais, a maioria por ataques a lojas, padarias e mercados.
A investigação foi coordenada pela delegada Jeiselaure de Souza. Ela explicou que a prisão não foi divulgada imediatamente quando ocorreu porque a polícia ainda tentava prender outros suspeitos dos crimes, que teriam relação com esta mulher detida. São mais duas mulheres e um homem. A prisão das duas suspeitas chegou a ser solicitada, mas foi indeferida pela Justiça.
Como a investigação continua, os nomes dos suspeitos não estão sendo divulgados. Mas GZH apurou que a mulher presa 14 vezes é Camila Silva Aguiar, 29 anos. Ela responde, no inquérito mais recente, por furto e roubo a estabelecimento comercial e associação criminosa.
Além de 14 registros por furtos, ela ainda tem antecedentes criminais, de outros casos, por duas lesões corporais, duas ameaças, corrupção de menor, facilitar o ingresso de aparelho celular em estabelecimento prisional, roubo, resistência, outra associação criminosa e atribuir falsa identidade.
A delegada diz que a investigada, em outra ocasião em que foi detida, deu um nome falso à polícia. Jeiselaure ressalta que a quadrilha agia em cidades da Região Metropolitana e do Litoral. Ultimamente, as ações estavam centradas em Viamão.
Segundo o inquérito, o grupo costumava entrar em lojas e furtar itens, escondendo-os em grandes sacolas ou mesmo em meio às próprias roupas. Em alguns casos, os ladrões carregavam crianças no colo, para despistar a vigilância dos estabelecimentos. Várias ações foram comprovadas por meio de imagens de câmeras de segurança.
GZH tenta contato com o advogado da suspeita para contraponto.