Dez anos. O equivalente a 120 meses, 521 semanas, 3.652 dias. É um tempo que nunca passa para duas famílias da Região Central, que vivem de memórias de 2012. Em 2022, completa-se uma década que Daniela Ferreira, 18 anos, desapareceu no município de Agudo, e que Elizete Vieira da Silveira, 31, sumiu em Santa Maria.
Eram 6h15min de 29 de julho de 2012, um domingo, quando câmeras de segurança de uma empresa que fica na Avenida Concórdia, em Agudo, registraram aqueles que provavelmente foram os últimos instantes de vida de Daniela, que no dia seguinte completaria 19 anos. Uma década depois, embora Rogério de Oliveira tenha sido condenado pelo seu homicídio, o mistério sobre o paradeiro do corpo da jovem continua.
Conforme a investigação da Polícia Civil de Agudo, Daniela foi estuprada, morta e teve seu corpo escondido por Oliveira, que tinha 42 anos à época. Ela saía de um baile no Clube Centenário quando cruzou com o então apenado do regime semiaberto na Avenida Concórdia. Imagens de uma câmera mostram que, após a vítima passar pelo homem, ele muda o seu trajeto para ir atrás dela. Depois disso, Daniela não foi mais vista.
Mistério
Notícia
Desaparecimentos de duas mulheres na Região Central completam 10 anos sem respostas
Daniela Ferreira, 18 anos, e Elizete Vieira da Silveira, 31, não são vistas desde 2012. Paradeiro delas nunca foi descoberto
Naion Curcino
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