O juiz Marcos Braga Salgado Martins, da 3ª Vara do Júri de Porto Alegre, negou nesta quarta-feira (16) pedido de adiamento do júri de uma mulher acusada de matar o noivo. Conforme o Ministério Público (MP), o bancário Marcelo Henrique Prade, 46 anos, foi morto em maio de 2012 a mando da psicóloga Lisiane Rocha Menna Barreto, na época com 36 anos. José Vilmar dos Santos Rocha, tio de Lisiane, e Elisandro Rocha Castro da Silva também respondem ao processo e são apontados como os executores.
O magistrado apreciou pedidos de adiamento do júri apresentados pelos réus. Quanto a Lisiane, ficou mantida a sessão às 9h desta quinta-feira (17). Já as solicitações das defesas de Elisandro e de José Vilmar foram acatadas, estando a data de julgamento marcada para 28 de abril.
Conforme a denúncia do MP, em 3 de maio de 2012, por volta das 22h, o bancário foi morto por estrangulamento quando chegava em casa, na Rua Otávio de Souza, bairro Nonoai, na zona sul da Capital. As constantes brigas do casal, mas sobretudo um seguro de vida que Prade tinha em nome de Lisiane, seriam os motivos do crime. Ainda de acordo com a acusação, Lisiane pagou R$ 2 mil para Elisandro e R$ 3 mil para José Vilmar.
Prade era coordenador de produtos e serviços do banco Sicredi e estava chegando de uma viagem a São Paulo quando foi morto.
Contrapontos
O que diz Lisiane Rocha Menna Barreto
- Os advogados Ezequiel Vetoretti e Rodrigo Grecellé Vares disseram que só se manifestam no processo.
O que diz José Vilmar dos Santos Rocha
- O advogado Raccius Potter preferiu não se manifestar.
O que diz Elisandro Rocha Castro da Silva
- O réu era defendido pela Defensoria Pública, mas houve mudança na sua defesa. GZH busca informações para falar com a defesa constituída.