Ocorre nesta quinta-feira (17), no Foro Central de Porto Alegre, o júri da psicóloga Lisiane Rocha Menna Barreto, acusada de mandar matar o noivo Marcelo Henrique Prade, em 2012. A vítima foi morta por estrangulamento quando chegava em casa após uma viagem a trabalho.
Há outros dois réus, que são apontados como executores do crime: José Vilmar dos Santos Rocha, tio de Lisiane, e Elisandro Rocha Castro da Silva. O julgamento deles, no entanto, foi adiado para 28 de abril.
Prade, à época com 46 anos, era funcionário do Sicredi. Ele e Lisiane haviam se conhecido por meio de um aplicativo de relacionamento e estavam juntos havia cerca de um ano.
Conforme a denúncia do Ministério Público (MP), em 3 de maio de 2012, por volta das 22h, o bancário foi morto por estrangulamento quando chegava em casa, na Rua Otávio de Souza, bairro Nonoai, na zona sul da Capital.
A defesa da ré sustenta que ela não mandou matar o noivo. Já o MP afirma que ela foi a mandante e tinha interesse nos bens do companheiro e também em um seguro de vida dele — a discussão sobre os valores está na Justiça.
A primeira testemunha a depor é Alcina Barros, médica, assistente técnica psiquiátrica. Contratada pela defesa, ela fez uma perícia psiquiátrica em Lisiane e afirma que ela relatava ser agredida verbalmente e fisicamente por Prade. Há outras duas testemunhas.
Os três réus respondem há 10 anos o processo em liberdade. A previsão é que o júri se estenda até a noite.
Contrapontos
O que diz Lisiane Rocha Menna Barreto
Os advogados Ezequiel Vetoretti e Rodrigo Grecellé Vares disseram que só se manifestam no processo.
O que diz José Vilmar dos Santos Rocha
O advogado Raccius Potter preferiu não se manifestar.
O que diz Elisandro Rocha Castro da Silva
O réu era defendido pela Defensoria Pública, mas houve mudança na sua defesa. GZH busca informações para falar com a defesa constituída.