O patrulhamento em busca de um dos envolvidos no assalto ao carro-forte em Guaíba e que segue foragido deve seguir na região da Ilha do Pavão, pelo menos, até sexta-feira (31), segundo o comandante Fernando Gralha Nunes, do Comando de Policiamento da Capital. A ação ocorre por terra, água e de forma aérea. A informação foi repassada durante coletiva na tarde desta quinta-feira (30), com a participação da Brigada Militar, da Polícia Civil e do Instituto Geral de Perícias (IGP).
A Ilha do Pavão e o clube localizado na ilha seguirão fechados para o público porque ainda há um foragido que pode estar na região. Na sexta, a situação será reavaliada pela Brigada Militar.
Os corpos de dois envolvidos no assalto, mortos na quarta-feira (29) num dos confrontos na ilha, foram retirados somente nesta quinta-feira da região porque antes não havia condições de segurança para a ação.
Na manhã desta quinta, o corpo de um homem foi localizado por volta das 10h, às margens da ilha do Pavão, com sinais de afogamento. A Brigada Militar acredita que o homem tenha tentado fugir nadando do local.
O caso está sob investigação da Polícia Civil, sob coordenação do delegado Vinicios do Valle. Conforme do Valle, ainda é precoce afirmar o número total de integrantes da quadrilha, pois a investigação segue em andamento. Mesmo com os presos e os mortos na ação já identificados, o delegado preferiu não divulgar as identidades dos envolvidos, mas não descartou a possibilidade de o grupo ter envolvidos de fora do Estado.
Os dois presos já prestaram depoimento, segundo o delegado, mas se mantiveram em silêncio.
Quatro carros já foram periciados pelo IGP e foram encontradas impressões digitais e indícios que, segundo a polícia, devem comprovar a participação dos envolvidos com a quadrilha no ataque. A investigação apurou ainda que os assaltantes estavam munidos com fuzis — pelo menos um com cada um dos criminosos.