Um colombiano foi preso em Porto Alegre, no sábado (27). O motivo foi uma suposta tentativa de estupro contra um homem. O fato aconteceu na zona sul da Capital, onde a família de colombianos mora. O delegado plantonista entendeu que havia elementos suficientes para a prisão em flagrante de Wiston Alexi Campaz, irmão de Jaminton Leandro Campaz, meia-atacante do Grêmio.
A Brigada Militar foi acionada no final da manhã do sábado após um homem, de 28 anos, relatar que sofreu tentativa de estupro mediante uso de violência física e asfixia. Wiston foi retirado da residência algemado e encaminhado para o Palácio da Polícia. A defesa do colombiano nega as suspeitas.
Wiston teria saído de uma festa com mais dois homens, um dos quais mais tarde denunciaria o crime. O trio teria parado em um posto de combustíveis para consumir bebida alcoólica. Saindo do local, teriam ido para a casa do colombiano, no bairro Ipanema. Chegando lá, um dos homens teria ido embora, e o outro permaneceu. A dupla teria chamado uma garota de programa para a residência.
A confusão teria começado quando essa mulher teria se negado a manter relações sexuais com os dois. Foi então que ela teria deixado o local. Esse homem que estaria com Wiston também teria tentado sair, mas teria sido impedido pelo colombiano, que teria tentado o estupro. A BM foi chamada e levou Wiston e outras testemunhas para o Palácio da Polícia para prestar depoimento.
Preso em flagrante por suspeita de tentativa de estupro, Wiston acabou sendo levado na noite de sábado à Penitenciária Estadual de Sapucaia do Sul, de onde saiu na tarde de domingo (28), após decisão judicial que concedeu liberdade provisória. Um inquérito foi aberto na 6ª Delegacia de Polícia, que irá apurar o caso.
Segundo o delegado Marcos Meirelles, tanto o suspeito da tentativa de estupro quanto o homem que relata ter sido vítima foram ouvidos no momento em que foi feito o flagrante. A apuração busca agora ouvir o depoimento de outras pessoas para tentar esclarecer os fatos.
O meia-atacante do Grêmio jogou na sexta-feira (26) contra o Bahia, em Salvador. Pelo horário dos voos divulgados pelo clube, o atleta chegou a Porto Alegre por volta de 19h de sábado (27), horário em que o irmão já estava no Palácio da Polícia.
GZH conversou com o advogado de Wiston, Rafaele Turkienicz, que disse que as colocações da suposta vítima são inverídicas e que isso será provado no curso do processo.