Uma semana após desaparecer, o taxista Fernando Schmitt, 41 anos, teve o corpo encontrado neste sábado (25) em Carazinho, no norte do Estado. Segundo a Polícia Civil, o motorista foi morto durante um assalto, enquanto trabalhava. Dois suspeitos do latrocínio (roubo com morte) estão presos e um terceiro permanece foragido.
Ainda durante a manhã, familiares do taxista auxiliavam nas buscas no Rio da Várzea, em uma área rural a cerca de 20 quilômetros da região central do município, quando o corpo de Schmitti foi encontrado. Um irmão da vítima localizou o cadáver. Segundo a delegada Rita de Carli, responsável pela investigação, o reconhecimento já foi realizado pela família.
— O Instituto-Geral de Perícias (IGP) foi acionado, mas já temos essa confirmação por meio de familiar. Agora, a necropsia irá nos apontar a causa da morte, se ele realmente foi morto com disparos de arma de fogo, conforme foi relatado — explica.
O corpo de Schmitt estava a cerca de um quilômetro da ponte de onde teria sido arremessado. A suspeita é de que ele tenha sido jogado do local após ser morto a tiros. A perícia vai indicar, por exemplo, se o taxista poderia ainda estar com vida no momento em que foi arremessado nas águas.
Um dos objetivos do crime, segundo a polícia, era roubar o veículo do taxista. Os bandidos levaram ainda dinheiro, o celular e a carteira da vítima. Os três assaltantes teriam solicitado uma corrida após saírem de uma boate na cidade. O táxi, um Uno, foi encontrado abandonado no bairro Floresta, encostado próximo à calçada, aberto, sem chave, e com vestígios de sangue nos bancos e em uma das portas. O veículo teria sido deixado no local pelos autores do crime, após retornarem da área rural.
Dois suspeitos foram presos ao longo da semana — um deles em Santa Maria e outro em Carazinho. Um dos detidos foi ouvido e confirmou que o taxista havia sido morto. A polícia ainda busca por um terceiro investigado, que teve prisão preventiva decretada e está foragido. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.