Leticia Mendes
Na chegada aos locais de crimes, a perita Heloísa Helena Kuser já sabia que precisava cumprir um ritual: mostrar o crachá e se identificar como chefe da equipe. Quando ingressou no Instituto-Geral de Perícias (IGP) em Porto Alegre no início de 2004, a presença feminina na linha de frente era tímida. Nas posições de gestão, mais rara ainda. Dezesseis anos depois, a primeira diretora-geral do órgão que ajuda a desvendar crimes por meio da ciência se orgulha de reunir a equipe de gestão com maior presença feminina da história. Com ela, são sete mulheres na chefia – somente dois departamentos são dirigidos por homens.
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