Um dos presos na manhã desta terça-feira (12) no bairro Restinga, na zona sul da Capital, confessou envolvimento no latrocínio da sargento da reserva Terezinha Alfredo, 51 anos, em depoimento ao titular da 13ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, delegado Luciano Coelho. O crime aconteceu em 24 de março no bairro Cavalhada, também na Zona Sul.
No depoimento, o preso afirmou ainda que o outro detido na manhã desta terça-feira não tinha nenhuma relação com o crime. Por isso, foi solto logo depois. Um terceiro suspeito, com prisão decretada, é considerado foragido.
O preso disse que o comparsa que não foi localizado na operação da Polícia Civil e da Brigada Militar seria o autor do disparo que matou a vítima. Terezinha passeava com o cachorro e estava indo visitar a mãe, em confinamento por integrar o grupo de risco do coronavírus.
O homem que prestou depoimento relatou que apenas dirigia o veículo usado no assalto e que o comparsa teria atirado porque a PM reagiu. O delegado tenta confirmar essa versão, além da informação repassada pelo preso de que os dois criminosos fugiram sem levar nada de Terezinha. A polícia também passa a trabalhar com a hipótese de que uma dupla atuou no crime e não mais um trio.
— Esta hipótese (de nada ter sido roubado pelos criminosos) não é descartada, tanto é que há uma linha de investigação sobre a possibilidade de algum pedestre ter se aproveitado da situação da vítima ferida a tiro para roubar o aparelho celular — diz Coelho.
Os nomes não estão sendo divulgado porque a investigação continua. As buscas ao foragido prosseguem.