A 13ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre investiga a morte da sargento da reserva Terezinha Alfredo, 51 anos, na noite de terça-feira (24), no bairro Cavalhada, na Zona Sul. O delegado Luciano Coelho, apura o caso como latrocínio e investiga a participação de três criminosos em um Palio branco. A vítima foi socorrida por pedestres após levar um tiro, mas não resistiu e morreu no Hospital de Pronto Socorro (HPS).
Apesar do avanço na investigação, Coelho lamenta o fato de que todas as imagens de câmeras de segurança que foram obtidas não têm boa definição. Segundo ele, não é possível ver os rostos dos criminosos, nem mesmo a placa do automóvel. Os agentes seguem procurando mais imagens e testemunhas. Por enquanto, apenas um brigadiano — que atendeu a ocorrência — foi ouvido, já que moradores informaram que não viram o momento do ataque.
O soldado que prestou depoimento informou que a sargento da reserva informou a ele, pouco antes de morrer, que foi atacada por três criminosos. Os ladrões levaram o celular da policial e suspeita-se que teriam roubado uma bolsa. Coelho pretende ouvir o filho da vítima, que morava com ela na Capital, para saber mais detalhes, mas ainda não conseguiu.
O crime aconteceu em uma rua do bairro Cavalhada, por volta das 21h de terça-feira, quando Terezinha estava indo, com seu cachorro, até a casa da sua mãe, que estava confinada na residência por integrar grupo de risco do coronavírus. Coelho ainda destaca que a sargento não estava armada e ainda não se pode confirmar se ela teria ou não reagido.
Um suspeito foi preso duas horas depois do fato, na terça-feira, mas foi solto por falta de provas. Coelho acredita que o homem, que tem antecedentes criminais, não tem envolvimento com o caso, principalmente porque não iria transitar pela região logo após o latrocínio. Mas mesmo assim segue sendo investigado. Ainda não há suspeitos do crime.