O assassinato do catarinense Jorge Amélio Ribeiro, 40 anos, no final da noite de quinta-feira (9), no bairro Valença, em Viamão, está sendo investigado como latrocínio (roubo com morte). Motorista de aplicativo, Ribeiro foi morto com um tiro na cabeça, no bairro Valença, e o corpo foi encontrado dentro do carro. Na ocasião, o celular dele foi levado.
Ribeiro veio para o Rio Grande do Sul em setembro do ano passado. Antes, morava no Paraná. Ele não tinha antecedentes criminais, desavenças e dívidas.
Segundo a ocorrência registrada na Polícia Civil, Ribeiro saiu de casa, no bairro Fiúza, por volta de 20h, e a última comunicação via WhatsApp foi realizada às 20h20min.
Para avançar nas investigações, a delegada Marina Dillenburg, titular da 1ª Delegacia de Viamão, aguarda resultado da perícia, relatórios de empresas que realizam transporte por aplicativo para confirmar se ele estava usando as plataformas no momento do crime e também tenta encontrar a namorada da vítima.
— Esses dados são importantes para tentarmos localizar um provável suspeito. Nos chama a atenção que ele estava de bermudas e usava chinelos, o que não é comum entre motoristas de aplicativo — explica Marina.
No local, não foram localizadas câmeras de monitoramento. Segundo a delegada, o carro e a carteira da vítima com dinheiro, cartão de crédito e demais documentos não foram levados e, por isso, não se descarta que Ribeiro tenha sido vítima de homicídio.
— Apuramos inicialmente como latrocínio por causa do celular, mas ele pode não ter sido levado pela questão do roubo, mas para ocultar alguma possível prova do crime, que pode, com o andar da investigação, ser considerado um homicídio — complementa.
Além de um manter relacionamento há pouco tempo com uma namorada, Ribeiro era divorciado e tinha dois filhos: um deles estava em Viamão passando as férias com Ribeiro e o outro, em Santa Catarina com familiares.