A Polícia Federal no Rio Grande do Sul concluiu nesta quinta-feira (14) parte do inquérito da Operação Lamanai e indiciou 13 pessoas relacionadas a negócios da empresa Unick. Os nomes dos alvos não foram divulgados.
Conforme as investigações, há indícios de crimes de organização criminosa e contra o Sistema Financeiro Nacional. O caso envolve a empesa Unick, do Vale do Sinos, que atuava no mercado de moedas virtuais. Segundo a PF, inquérito segue com a análise de material apreendido, para apurar a prática de outros crimes e identificar a participação de mais envolvidos.
A Operação Lamanai foi deflagrada em 17 de outubro. O objetivo, segundo a polícia, era apurar a existência de organização criminosa sediada em São Leopoldo e que atuava no mercado financeiro paralelo, sem autorização das autoridades competentes. A PF afirma que a organização captaria, de forma ilegal, recursos de cerca de um milhão de clientes.
Nove pessoas chegaram a ser presas na operação e 65 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Caxias do Sul, Curitiba (PR), Bragança Paulista (SP), Palmas (TO) e Brasília (DF).
Procurada por GaúchaZH, a defesa da Unick afirmou que "prefere não se manifestar nesse momento".