Familiares de detentos que se aglomeravam em frente à Penitenciária Estadual de Canoas após um incêndio no complexo, na noite de domingo (15), deixaram o local após receberem informações de um servidor da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) que conversou com o grupo.
O agente foi bloqueado por cerca de 100 pessoas que aguardavam por informações desde o início da madrugada desta segunda-feira (16). O homem, então, fez uma ligação e disse que passaria atualizações.
O agente, que não quis se identificar, contrariou as informações oficiais de que não havia feridos e afirmou que sete detentos tiveram escoriações leves e receberam atendimento. Segundo ele, diferentemente do que havia sido divulgado, o incêndio começou quando os presos atearam fogo a colchões, e não a camisetas.
Ainda conforme o relato, o motim teria ocorrido em função da instalação de um scanner corporal no complexo, há cerca de um mês.
Após o Corpo de Bombeiros controlar o fogo, agentes da Susepe e policiais da Brigada Militar fizeram ações de revista durante a madrugada. Estrondos foram ouvidos dentro do complexo e a movimentação acabou por volta das 4h10min.