A 2ª Vara Judicial de Estância Velha negou um pedido da Defensoria Pública e manteve presos três acusados de participar do assalto que resultou na morte de pai e filho durante assalto a joalheria em abril deste ano. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (31).
A defesa pediu a revogação das prisões preventivas de Rafael Santos Domingues e Davi Santos Mello - apontados como os responsáveis pelos disparos que mataram os empresários e denunciados por latrocínio - além de Maximiliano Rolim, denunciado por receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor, já que o carro foi clonado.
Conforme o despacho da juíza Rebecca Roquetti Fernandes, não "houve alteração na situação fática que determinou a decretação da segregação cautelar dos acusados". Ela ainda afirma que os fatos são gravíssimos e que a liberdade poderia ser um estímulo para cometerem novos crimes.
"Assim, a concessão de liberdade provisória não se mostra cabível, pois, encontraria os mesmos estímulos que a levou a, em tese, praticar o fato delituoso em tela, tornando a delinquir".
O crime ocorreu no dia 10 de abril, em uma joalheria no centro de Estância Velha. As vítimas são os donos da Ótica Elaine, Leomar Jacó Canova, 59 anos, e seu filho, Luis Fernando Canova, 35 anos.
Além dos três presos, outras duas mulheres estão respondendo no mesmo processo. Cassineli Pimenta foi denunciada pela receptação (em razão de uma caixa de joias apreendida na casa dela) e favorecimento pessoal (por ter escondido o foragido em casa), e Sheila Viviane Dutra por receptação. Todos negam participação no crime.