Encravado em uma das regiões mais violentas da capital gaúcha, um colégio não consegue ficar alheio à criminalidade a sua volta. Do lado de fora dos portões da Escola Estadual Júlio Brunelli, 542 pessoas foram assassinadas no bairro Rubem Berta desde 2011, segundo o levantamento da editoria de Segurança de GaúchaZH e Diário Gaúcho. Dentro dos muros da instituição, três alunos agrediram professores nos últimos quatro anos e acabaram expulsos. Para barrar o ciclo da violência, entrou em cena um projeto de justiça restaurativa, com atenção tanto na prevenção quanto na resolução pacífica de problemas, como brigas entre alunos ou ofensas a professores.
Diálogo contra a violência
Projeto de justiça restaurativa em escolas busca resolver conflitos com conversa e criar empatia para prevenir problemas
Na Escola Estadual Júlio Brunelli, no bairro Rubem Berta, em Porto Alegre, a metodologia está sendo aplicada e, pouco a pouco, vai ganhando espaço entre professores e alunos
Hygino Vasconcellos
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