A Justiça converteu a prisão em flagrante de Plácido Correia Moura, o homem em situação de rua que esfaqueou três pessoas na zona sul do Rio de Janeiro, em prisão preventiva. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Estado, a decisão ocorreu na audiência de custódia do caso, realizada na segunda-feira (29).
Plácido vivia em situação de rua e foi preso após matar duas pessoas e ferir uma terceira nos arredores da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro. O professor Marcelo Henrique Correia Reis e o engenheiro eletricista João Napoli morreram em decorrência dos golpes e foram enterrados na tarde desta terça-feira (30).
Plácido foi baleado na perna por policiais militares (PMs) que tentaram contê-lo. Ele está internado no Hospital Municipal Miguel Couto, sob custódia policial. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, seu quadro é estável.
Plácido Correia Moura atacou primeiro o carro em que estavam João e sua noiva, Caroline Moutinho, quando eles pararam em um sinal de trânsito. Caroline também foi ferida pelos golpes de faca, mas foi socorrida e sobreviveu.
O professor Marcelo Reis circulava pelo local e parou para tentar ajudar o casal, mas acabou também sendo esfaqueado. Moura foi baleado e preso por policiais militares. Na tentativa de prisão, os tiros disparados pelos policiais feriram mais três pessoas sem gravidade: dois bombeiros e outro PM.
A Polícia Militar abriu um procedimento apuratório e um estudo de ocorrência para esclarecer a conduta dos policiais durante a prisão.