A Polícia Civil faz, nesta quarta-feira (26), a incineração de 6,4 toneladas de drogas. Essa é a maior queima de entorpecentes da história da corporação, ultrapassando a última destruição — que chegou a mais de quatro toneladas, em dezembro do ano passado.
A data foi escolhida em alusão ao Dia Internacional de Combate às Drogas. O material destruído é fruto de diferentes apreensões realizadas ao longo dos últimos três anos em todo o Estado — os entorpecentes só podem ser incinerados após autorização judicial.
A maior parte da carga é composta por maconha, que soma 6,1 toneladas. Também há 129 quilos de cocaína e 157 quilos de crack, além de ecstasy, LSD e outras drogas.
A chefe da Polícia Civil, Nadine Anflor, reforça a importância de ações como essa e a mensagem que a corporação quer passar:
— Hoje é um marco histórico, porque é a maior incineração da instituição, e é um ato simbólico porque hoje é o Dia Internacional de Combate às Drogas. Tem um caráter preventivo. Nossa ideia é cada vez mais diminuir a quantidade em estoque, até pelo risco. Queremos passar a mensagem para as famílias de que esse é um produto do crime, que acaba matando e tirando outras vidas.
A operação conta com cerca de 30 agentes da Polícia Civil, além de apoio de outros órgãos de segurança. Um helicóptero também acompanha a ação.
O diretor do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), delegado Vladimir Urach, ressalta que as apreensões são necessárias para o combate ao crime:
— Esse tipo de operação envolve grandes valores, na casa de milhões. São apreensões de diferentes delegacias que atuam no combate ao crime. É uma operação que envolve certo risco, mas tomamos todas as precauções.
O local onde a incineração acontece não é divulgado por motivos de segurança. A operação conta com apoio do Instituto-Geral de Perícias (IGP), que recolhe amostras, e do Centro Estadual de Vigilância em Saúde.