Após um estudante da UFRGS ser esfaqueado durante um assalto na fila do Restaurante Universitário, a Brigada Militar afirma que não é comunicada dos crimes que acontecem na região. O comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Eduardo Amorim alega que a falta de registros prejudica o planejamento de ações.
Em entrevista ao Gaúcha +, o oficial afirmou que o policiamento ostensivo através de abordagens é organizado conforme os pontos com maior incidência de crimes. Segundo ele, a polícia não é comunicada dos crimes que acontecem na Rua Avaí.
— Teve um caso no dia 25 de julho que uma pessoa tomou uma facada ali, socorreram para o HPS, e a Brigada Militar não foi informada. Hoje eu peguei essa ocorrência, e a Brigada não foi avisada — relata o coronel.
Sobre o caso de segunda-feira (6), Amorim diz que a Brigada Militar não foi acionada nem por moradores, nem pelos estudantes, mas por um agente da EPTC que estava monitorando o trânsito.
A Brigada Militar diz que está auxiliando a Polícia Civil na investigação do caso. A 1ª Delegacia de Polícia identificou um suspeito, que é o mesmo investigado por esfaquear o outro estudante em julho.
Ouça a entrevista com o comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Eduardo Amorim: