Depois de prender temporariamente um homem de 25 anos apontado como suspeito do assassinato do jornalista Tagliene Padilha da Cruz, 33 anos, em Porto Alegre, o Departamento de Homicídios divulgou, nesta sexta-feira (12), imagens de câmeras de monitoramento mostrando suspeito e vítima caminhando pela Avenida João Pessoa e comprando cervejas em uma loja de conveniências na esquina com a Avenida Venâncio Aires na noite de 24 de abril. Conforme a apuração da polícia, o jornalista foi morto horas depois, ainda naquela noite, no seu apartamento, na mesma avenida.
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As imagens confirmam a hipótese considerada pelos investigadores da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de que o assassino acessou o apartamento a convite do jornalista. Tagliene da Cruz foi encontrado morto por estrangulamento sobre a cama na noite seguinte à registrada pelas câmeras por amigas que entraram no imóvel.
Na noite de quinta-feira (11), o suspeito foi preso em uma clínica de reabilitação de dependentes químicos em Carlos Barbosa, na Serra. Ele usava os tênis do jornalista, mas negou ter participação no crime.
Familiares notaram a falta de diversos outros objetos no apartamento da vítima. A polícia ainda procura por eles, mas a delegada Roberta Bertoldo não descarta que já tenham sido trocados por drogas.