Após o vereador Rodrigo Maroni (PR) ter o carro atingido por quatro tiros na noite de quinta-feira, na zona sul da Capital, integrantes da Câmara de Porto Alegre se encontraram, nesta sexta-feira, com representantes da Polícia Civil. Ao sair da reunião no Palácio da Polícia, o presidente da Casa, vereador Cassio Trogildo (PTB), afirmou que as autoridades policiais prometeram se empenhar na elucidação do caso.
Maroni relatou que sofreu o ataque por volta das 20h50min desta quarta-feira, quando levava um cachorro a um adotante em um Doblò. Ele disse que, na Estrada São Caetano, no bairro Lami, notou que estava sendo perseguido por uma dupla em uma moto e tentou escapar. Conforme o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, da 4ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, no depoimento, Maroni afirmou que teria jogado o veículo para fora da pista:
– Ele disse que jogou o carro para uma área de mata, desceu e se refugiou entre as árvores, onde escutou cerca de cinco tiros em sua direção.
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Ainda durante o depoimento, o vereador relatou que já estava sofrendo ameaças nos últimos dias, mas não deu detalhes. A polícia realiza buscas pelo local onde os tiros foram disparados. Os investigadores ainda devem procurar imagens de câmeras de segurança por todo o trajeto percorrido por Maroni para esclarecer as circunstâncias do caso.
– Podemos estar lidando com uma tentativa de homicídio ou de roubo, já que nesta área existe muito roubo de carros. Temos que verificar se existe ligação entre o ocorrido ontem (quinta-feira) e as ameaças que o vereador vêm recebendo – explicou Garcia.
O parlamentar está envolvido em um episódio que ganhou repercussão estadual. Maroni registrou ocorrência na segunda-feira por uma suposta agressão que sofreu de "umas 16 pessoas", entre elas o homem que teria matado o cachorro de uma vizinha com um chute, na semana passada, em Porto Alegre.