Subiu para 25 o número de mortos por gripe A no Estado, sendo 23 óbitos por H1N1 e dois cujo vírus é do subtipo A, mas ainda não foi identificado. O boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira aponta sete novos casos em relação à semana passada, quando foram registrados 18 óbitos.
– Nossa expectativa é que os casos tenham uma evolução parecida com a de 2013, no entanto, não esperamos repetir o que houve em 2009 – disse o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo, referindo-se ao ano da pandemia em que o Rio Grande do Sul teve 334 mortes por Influenza A (298 por H1N1 e 36 por H3N2).
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Dentre os óbitos deste ano, apenas cinco pessoas não estavam no grupo de risco. Outros 19 se enquadravam no grupo de risco e o último foi de um bebê de seis meses, que ainda não poderia ter recebido a imunização. Ao todo, o Estado já teve 89 casos confirmados de Influenza A.
Apesar do aumento no número de mortes, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) acatou uma recomendação do Ministério da Saúde de liberar os postos de saúde para decidirem se abrem ou não as portas neste sábado, Dia da Mobilização Nacional de vacinação contra a gripe. No chamado dia D, unidades de saúde de todos os municípios estariam abertas entre 8h e 17h para vacinação dos grupos de risco.
– Isso acontece por que alguns municípios já atingiram a meta – explica Gabbardo.
Embora tenham recebido a opção de não abrirem as portas, a SES garante que 90% dos postos abrirão. Até agora, o Rio Grande do Sul recebeu 70% das doses estipuladas pelo Ministério. Na próxima semana, o restante deve ser entregue.
Em Porto Alegre, a programação do Dia Nacional de Mobilização está mantida, informou a Secretaria de Saúde da Capital.