O número de vítimas fatais pela dengue no Rio Grande do Sul, neste ano, já alcança 64 pessoas. O total se aproxima do recorde histórico, de 66 óbitos, registrado ao longo dos 12 meses de 2022. As quatro mortes mais recentes foram confirmadas, nesta terça-feira (9), pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). Faleceram três mulheres e um homem, todos portadores de comorbidades e moradores do Vale do Sinos.
Com isso, São Leopoldo passa a ter 10 óbitos em razão da doença e Novo Hamburgo, nove. As duas maiores cidades do Vale do Sinos seguem à frente dos indicadores de mortalidade. Na sequência aparecem Santa Rosa (5), Tenente Portela (5), Frederico Westphalen (4) e Cruz Alta (3), todas do Noroeste gaúcho.
De acordo com o relatório divulgado nesta terça-feira (9), em São Leopoldo as vítimas foram duas mulheres, de 86 e 56 anos, e um homem de 64. Em Novo Hamburgo, faleceu uma paciente de 66 anos. Dos quatro óbitos, o mais antigo ocorreu em 17 de fevereiro.
Situação da epidemia no Estado e no país
Desde janeiro, mais de 51,3 mil pessoas foram infectadas pelo vírus da dengue em todo o Rio Grande do Sul. Dessas 43,5 mil se infectaram nas localidades onde vivem. O mosquito Aedes Aegypti, que transmite a doença, infesta 466 dos 497 municípios gaúchos.
No Brasil, onde mais de 1,1 mil pessoas já morreram de dengue em 2024, o volume ultrapassa a soma dos 12 meses do ano passado.
Em pouco mais de quatro meses, quase 3 milhões de brasileiros contraíram dengue, conforme o Ministério da Saúde. Embora aponte para a tendência de baixa ou estabilidade das infecções, a pasta federal admite que o total, em 2024, pode passar de 4,2 milhões.