Desde o início da pandemia da covid-19, quase 7 milhões de pessoas morreram por causa da doença no mundo, conforme os registros oficiais da Organização Mundial da Saúde (OMS). Do total, cerca de 10% das notificações vieram do Brasil. É como se a cada dez óbitos notificados no mundo, um acontecesse no Brasil.
Nesta sexta-feira (5) após três anos, a OMS declarou que a pandemia da covid-19 não representa mais uma emergência de saúde pública de interesse internacional (PHEIC, na sigla em inglês). A agência, porém, alertou que a doença segue uma "ameaça à saúde global" e, só na última semana, fez uma vítima a cada três minutos.
Em números absolutos, a OMS contabilizou 6.921.614 mortes pela doença até 3 de maio, quando atualizou o painel de dados pela última vez. Na última atualização do Ministério da Saúde, em 26 de abril, o Brasil acumulava 701.494 vítimas da doença. Os valores podem estar subnotificados. Cientistas estimam, por exemplo, que o total de mortes no mundo seja de ao menos 20 milhões.
De acordo com os dados da OMS, o Brasil foi o segundo país que mais registrou mortes para a doença (sob a ótica de números absolutos). Em primeiro lugar estão os Estados Unidos, com 1.124.063 óbitos.
Casos
Em relação ao número de infecções confirmadas, o Brasil foi responsável por aproximadamente 5% das notificações. Mundialmente, o total foi de 765.222.932 casos. No Brasil, 37.449.418.
O País foi o sexto que mais confirmou infecções, ficando atrás de Estados Unidos (103.266.404), China (99.248.443), Índia (44.952.996), França (38.930.489) e Alemanha (38.403.667).
Não é exatamente o fim
Segundo fontes ouvidas por GZH, o fim da emergência global de covid-19 sinaliza que a doença passa integrar o rol de enfermidades a que os órgãos de saúde precisam estar atentos. Entre os cuidados que devem permanecer, estão vacinação e uso de máscara em locais com aglomerações e sem ventilação, especialmente por parte de quem está em grupos mais vulneráveis (idosos e pacientes imunossuprimidos, por exemplo).