Com tantas discussões, divergências e mudanças, a população tem uma dúvida frequente e persistente: qual o intervalo a ser respeitado entre as doses das vacinas contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech e de Oxford/AstraZeneca?
Atualmente, vigora no Rio Grande do Sul a orientação para que o prazo entre as aplicações de ambos os imunizantes seja de 10 a 12 semanas, conforme resolução, datada de 16 de julho, da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reúne a Secretaria Estadual da Saúde (SES) e secretarias municipais.
“Trata-se de um parecer que diz ser este intervalo possível e permitido. Se o município tiver doses, não é equivocado usar este intervalo, pois o objetivo é justamente não aplicar após 12 semanas”, esclarece a assessoria de imprensa da SES.
Em Porto Alegre, o intervalo adotado entre as duas doses é de 10 semanas transcorridas da primeira aplicação. A medida é válida tanto para AstraZeneca quanto para Pfizer.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) destaca que muitas pessoas já têm, assinalada na carteirinha, a data prevista para a segunda dose depois de 10 semanas. Quem recebeu a anotação para completar o esquema vacinal com perspectiva de intervalo de 12 semanas, pode subtrair duas semanas e antecipar a imunização completa.