Mais de 300 mil pessoas morreram de covid-19 nos Estados Unidos, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins divulgada nesta segunda-feira (14) - dia do lançamento de uma campanha de vacinação em massa no país do mundo com mais óbitos registrados na pandemia.
A primeira potência econômica mundial continua registrando recordes, ao superar regularmente os 200 mil novos casos por dia e as 2,5 mil - algumas vezes alcançando 3 mil - mortes em 24 horas. Com estes 300 mil óbitos, o país perdeu o equivalente à população da cidade de Cincinnati, no estado de Ohio.
Mais de 16 milhões de pessoas contraíram o coronavírus nos Estados Unidos, desde o início da pandemia. Mas o balanço real deve ser maior, devido à falta de testes no início da emergência sanitária.
Ao contrário do que ocorreu na primeira onda durante a primavera no hemisfério norte, que nunca chegou a cair totalmente, e depois de um repique no verão, o surto atual afeta o país com força. Mais de 109 mil pessoas estão hospitalizadas, atualmente, com covid-19 nos Estados Unidos, uma cifra nunca alcançada antes, segundo dados do Covid Tracking Project.
Os americanos agora se agarram à esperança das vacinas. As primeiras doses do imunizante da Pfizer/BioNTech chegaram na manhã desta segunda (14) aos centros de vacinação do país e uma enfermeira de Nova York foi a primeira americana vacinada contra a covid-19 no país.
Os Centros de Prevenção e Combate a Doenças (CDC) recomendaram que os internos em lares para idosos (3 milhões de pessoas) e os profissionais de saúde (21 milhões) tenham prioridade.