Além da pandemia do coronavírus, outra doença registra um crescimento de mortes no Rio Grande do Sul. Nesta quinta-feira (23), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou mais três mortes por dengue no Estado. Este é o novo recorde de mortes pela doença em solo gaúcho. Até então, o Rio Grande do Sul tinha somente dois óbitos por dengue, em 2015.
As vítimas são dois homens, moradores de Santo Cristo, que tinham 77 e 60 anos. O primeiro deles veio a óbito no dia 13 de março e o outro no dia 2 de abril. A terceira vítima é uma mulher, de 74 anos, que era residente em Santo Ângelo. Ela morreu no dia 13 de abril. Todos os diagnósticos de dengue foram confirmados após exame do Laboratório Central do Estado. O primeiro caso de morte pela doença neste ano também havia sido em Santo Ângelo, de uma mulher de 71 anos, em 21 de março.
A região mais afetada por casos autóctones de dengue no Rio Grande do Sul é a Noroeste. O Estado não divulga o número de infectados por município, apenas as cidades de referência, onde há sede da coordenadoria de saúde.
O índice que mede a infestação do mosquito Aedes aegypti atingiu o nível de alerta em Porto Alegre entre os dias 5 a 11 de abril. Em sete dias, as equipes da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde encontraram 295 fêmeas adultas do mosquito em 205 armadilhas espalhadas pela cidade. Com isso, o índice alcançou 0,32. O sistema considera crítico acima de 0,6.