O presidente da República Jair Bolsonaro deverá passar por um novo exame de coronavírus em sete dias e ficar em isolamento até essa verificação. De acordo com o jornal O Globo, o procedimento é igual ao padrão adotado pelo Ministério da Saúde em relação aos brasileiros que retornaram de Wuhan, na China, e ficaram em quarentena.
Conforme o jornal Estado de S. Paulo, a medida é necessária pelo tempo que Bolsonaro passou com Fábio Wajngarten, secretário de Comunicação da Presidência diagnosticado com coronavírus nesta semana. Ambos viajaram a Miami (EUA) no último fim de semana.
Bolsonaro também passará por uma terceira verificação dentro de 14 dias, segundo o protocolo da Operação Regresso. Mais cedo, nesta sexta-feira (13), o presidente anunciou que o seu teste de coronavírus deu negativo. Ele coletou amostras para análise laboratorial e passou a ser monitorado pela equipe médica da Presidência da República.
Nesta quinta-feira (12), Bolsonaro cancelou uma viagem que estava marcada para Mossoró (RN) devido à avaliação de que deveria evitar exposição a aglomerações. À noite, em uma transmissão ao vivo pelo Facebook, ele e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta , apareceram com máscaras cobrindo o nariz e a boca.
Após o diagnóstico negativo, o presidente despachou por uma hora no Palácio do Planalto.
Na viagem aos EUA, o presidente brasileiro também esteve ao lado do prefeito de Miami, que teve exame positivo para coronavírus. Fotos e vídeos comprovam que, além de ter mantido contato com Bolsonaro, o chefe da Secom também teve proximidade com o presidente norte-americano. Donald Trump afirmou que não estava preocupado e que não se submeteria a exames para verificar a presença do vírus.