Em 2016, D. (nome fictício), então com 14 anos, começou a pensar em desaparecer para sempre. Era uma dor interna, uma solidão que não sabia explicar como havia se iniciado. Quando tentava comentar com o pai e a mãe sobre a tristeza profunda que a acompanhava, a garota de Capão da Canoa, no Litoral Norte, ouvia que era “frescura da adolescência”. D. queria fazer terapia, mas não teve o consentimento dos pais.
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