Desde 2015, os brasileiros se acostumam à ideia de que setembro é um mês para refletir sobre suicídio – um problema crescente, conforme o Ministério da Saúde, que aponta aumento de 12% da taxa de suicídios nos últimos quatro anos no país (sendo a Região Sul, proporcionalmente, a que tem maior número de casos). Numa reviravolta em relação à estratégia anterior, que consistia em evitar o tema para não estimular mais casos, entidades do setor concluíram que era preciso mobilizar a sociedade e lançaram a campanha de prevenção intitulada "Setembro Amarelo". No Estado, a Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul é uma das líderes desse esforço. Esta entrevista é com o coordenador do comitê de prevenção ao suicídio da entidade, o psiquiatra Rafael Moreno Ferro de Araújo.
Com a Palavra
"Aos poucos, o Setembro Amarelo está conseguindo quebrar o tabu do suicídio", diz psiquiatra
Coordenador do comitê de prevenção ao suicídio da Associação de Psiquiatria do RS, Rafael Moreno Ferro de Araújo defende que falar mais sobre o assunto ajuda a prevenir novos casos
Itamar Melo
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